A cerveja e o trigo: parceiros históricos

A cerveja e o trigo: parceiros históricos

Cerveja e trigo são parceiros históricos. Além das cervejas feitas com trigo, malteado ou não, há uma série de fatos que colocam esses dois produtos em pé de igualdade na grande importância que têm para a humanidade. Exagero? Vamos aos fatos.

O trigo é a segunda maior cultura de grãos do mundo, só perdendo para o milho, sendo cultivado em todos os cantos. Já a cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no globo atualmente. E entre as bebidas em geral, só perde para a água e o café.

Ambos também são muito antigos. Acredita-se que variedades de trigo são plantadas pelo homem desde 12.000 a.C., mas os primeiros indícios arqueológicos são de 8.000 AC no Oriente Médio. Na mesma região teria nascido a cerveja. Hoje as provas arqueológicas mais antigas datam de 11.000 a.C.

Os dois também teriam sido descobertos por acaso. O trigo se originou de uma mutação genética da planta, que tornou as sementes grandes e pesadas demais para serem levadas pelo vento. Porém, a humanidade descobriu que ela servia de alimento e passou a cultivá-la. Já a cerveja, um fermentado de amigo que vem dos grãos, teria sido descoberta a partir da estocagem inadequada dessa matéria-prima – o grão teria molhado, germinado e secado, voltando a molhar e dando início à fermentação natural.

A história nos conta que o cultivo dos grãos marca a transição das tribos nômades para as sociedades agrícolas, dando origem a civilização como conhecemos hoje. Mas há teorias que dizem que a cerveja foi a verdadeira responsável. O homem teria iniciado o plantio não para fazer pão, mas sim nossa querida bebida fermentada. Apesar de ser só uma especulação, faz muito sentido, não é?

A cerveja de trigo

Entre os cereais presentes nas primeiras cervejas, o trigo já estava lá, representado por algumas variedades antigas. E essa tradição foi mantida em muitos países e tradições cervejeiras.

Na Alemanha, por exemplo, sua utilização na bebida só foi freada em 1516, com a Reinheitsgebot, a Lei da Pureza Alemã, uma das leis alimentares e de proteção do consumidor mais antigas do mundo. Entre preços e impostos, ela versava sobre a composição da bebida: cerveja só poderia ser feita com malte de cevada, água e lúpulo. A levedura, o fermento, não era conhecido na época e o trigo foi deixado de fora de propósito.

A cerveja de trigo alemã, a Weizenbier ou Weissbier, é um estilo cujo aromas e sabores lembram principalmente cravo e banana. Tem corpo médio, alta carbonatação, sabor adocicado e é super agradável.

Além da Alemanha, outros países têm cervejas que levam trigo. Na Bélgica, o estilo é o Witbier. Normalmente é condimentado com cascas de laranja e sementes de coentro, que dominam grande parte do aroma e sabor. É leve, levemente ácida, refrescante e suave.

A cerveja Wittekerke é uma Belgian Witbier referência no mercado internacional e faz parte do portfólio da Boxer do Brasil. Está disponível nos melhores pontos de venda e no boxerbeers.com.

Já o American Wheat Beer leva lúpulos norte-americanos, que traz características frutadas, cítricas ou resinosas para o aroma e sabor. Também tem o amargor um pouco mais elevado, com corpo leve e final seco.

E aí? Qual seu estilo favorito de cerveja de trigo?

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